
Como se preparar para não pagar mais impostos com a nova PL 1087/2025?

Para não pagar mais impostos com a PL 1087/2025, reveja pró-labore, antecipe ou dilua distribuições, reestruture sociedades, faça simulações tributárias e ajuste contabilidade e contratos para reduzir impactos da antes da sua vigência.
A PL 1087/2025 propõe mudanças significativas na tributação do imposto de renda de pessoas físicas e na distribuição de lucros e dividendos. A previsão é que entre em vigor em 2026, e sua implementação deve alterar a forma como empresários e profissionais liberais lidam com a carga tributária. Por isso, é fundamental começar a se preparar desde já, ajustando a estrutura contábil e financeira da empresa para evitar pagar mais impostos.
O principal objetivo da nova PL é aumentar a faixa de isenção do imposto de renda, criar uma alíquota mínima para rendimentos mais altos e voltar a tributar dividendos e lucros distribuídos. Essa mudança impactará diretamente empresários, sócios e profissionais autônomos que recebem lucros de suas empresas, exigindo planejamento prévio para evitar aumento da carga tributária.
Empresas do Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real devem analisar cuidadosamente como as alterações afetarão sua forma de remuneração, a distribuição de lucros e o valor total de tributos pagos. A Montezzi Contabilidade orienta que o segredo está na preparação antecipada — ajustando a contabilidade, simulando cenários e aproveitando brechas legais para reduzir o impacto fiscal sem infringir nenhuma norma.
Quais as principais mudanças previstas na PL 1087/2025?
As principais mudanças propostas exigem atenção redobrada tanto das empresas quanto das pessoas físicas. Confira os pontos mais relevantes:
- Aumento da faixa de isenção do IRPF – trabalhadores e profissionais que ganham até cerca de R$ 5 mil por mês ficarão isentos, mas rendas mais altas terão alíquotas efetivas maiores.
- Tributação sobre dividendos e lucros – a distribuição de lucros e dividendos, atualmente isenta em muitas empresas, passará a ser tributada em percentual fixo, reduzindo a vantagem sobre o pró-labore.
- Alíquota mínima sobre grandes rendas – rendimentos muito elevados terão uma alíquota mínima obrigatória, mesmo após deduções.
- Vigência para 2026 – as novas regras terão prazo para adaptação, mas exigem planejamento imediato para evitar que o impacto recaia de forma repentina.
Essas alterações significam que o modelo atual de remuneração de sócios e empresários precisará ser revisto. Sem planejamento, a carga tributária pode aumentar consideravelmente.
Como uma contabilidade pode ajudar com a redução de impostos da nova PL 1087/2025?
Uma contabilidade pode ajudar com a redução de impostos com a nova PL 1087/2025, pois é essencial para criar estratégias de economia tributária e reorganização societária. A Montezzi Contabilidade destaca algumas medidas fundamentais para reduzir impactos e aproveitar oportunidades:
Estratégias práticas de preparação
- Revisão do pró-labore e da distribuição de lucros: definir a proporção mais vantajosa entre salário e lucro antes da nova tributação.
- Planejamento de antecipação de lucros: avaliar se vale a pena antecipar distribuições ainda sob as regras atuais.
- Reestruturação societária: ajustar o enquadramento tributário da empresa (Simples, Presumido ou Real) com base nas novas regras.
- Simulações de carga tributária: calcular diferentes cenários para estimar qual formato gera menor pagamento de impostos.
- Ajustes contábeis e contratuais: garantir que documentos societários e registros fiscais estejam alinhados às mudanças legais.
Com esse trabalho, é possível reduzir tributos de forma lícita, planejar o fluxo de dividendos e garantir que a empresa continue competitiva mesmo com as novas alíquotas.
Como evitar riscos com a adaptação da nova PL 1087/2025?
A adaptação à PL 1087/2025 exige cautela e conhecimento técnico para não transformar o planejamento tributário em um problema fiscal. Mudanças estruturais, como readequação de pró-labore e distribuição de lucros, devem ser feitas com base em estudos contábeis consistentes e respaldo jurídico. Evite adotar estratégias que possam ser interpretadas como tentativa de evasão fiscal, como simulações societárias sem fundamento econômico real. A Receita Federal tem intensificado o cruzamento de dados e tende a fiscalizar de perto os contribuintes que realizarem mudanças bruscas no período de transição.
Outro risco comum é a falta de alinhamento entre a contabilidade e a realidade operacional da empresa. Ajustes feitos apenas no papel, sem respaldo nas demonstrações financeiras, podem gerar autuações, multas e perda de credibilidade fiscal. Por isso, cada decisão precisa estar documentada, refletida nos livros contábeis e amparada por relatórios de simulação e justificativas técnicas. Essa transparência demonstra boa-fé e reduz significativamente o risco de questionamentos futuros.
Além disso, é essencial acompanhar a tramitação legislativa da PL 1087/2025, pois o texto final pode sofrer alterações antes de sua vigência. Antecipar estratégias sem considerar as versões mais atualizadas do projeto pode resultar em decisões incorretas e até aumento da carga tributária. Manter contato frequente com uma contabilidade especializada permite ajustar o planejamento conforme novas emendas, garantindo segurança e assertividade nas medidas adotadas.
Por fim, o cuidado deve se estender à comunicação com sócios e colaboradores. Todos os envolvidos precisam entender o motivo das mudanças e como elas afetam o negócio.
Como utilizar a PL 1087/2025 para potencializar o crescimento?
Embora a PL 1087/2025 traga desafios tributários, ela também abre espaço para novas oportunidades de crescimento e reestruturação empresarial. Com o aumento da transparência e a obrigatoriedade de ajustes fiscais, empresas que se adaptarem rapidamente poderão ganhar vantagem competitiva, otimizando recursos e fortalecendo a governança financeira. O momento é ideal para revisar processos, reduzir desperdícios e adotar ferramentas de controle mais eficientes. A regularidade fiscal pode, inclusive, melhorar o acesso a crédito e a parcerias comerciais.
Outro ponto estratégico é o planejamento antecipado das distribuições de lucros. Empresas que analisarem corretamente suas margens e realizarem projeções realistas poderão reduzir a tributação sobre dividendos antes da vigência da nova lei. Isso também permite direcionar recursos de forma inteligente, equilibrando investimento, capital de giro e reservas de expansão. O acompanhamento contábil e financeiro contínuo torna-se essencial para identificar o momento certo de agir e maximizar os resultados.
A adequação às novas regras também pode ser usada como oportunidade para repensar a estrutura societária e o regime tributário da empresa. Em alguns casos, migrar do Lucro Presumido para o Lucro Real (ou vice-versa) pode gerar ganhos fiscais relevantes. A Montezzi Contabilidade recomenda uma análise personalizada, levando em conta o faturamento, as margens de lucro e os tipos de despesas dedutíveis de cada negócio. Essa reavaliação pode gerar economias expressivas e uma estrutura mais eficiente a longo prazo.
Por fim, usar a PL como catalisador para modernizar a gestão tributária é uma forma inteligente de crescer com sustentabilidade. Investir em automação contábil, relatórios gerenciais e consultoria especializada permitirá maior controle sobre custos e decisões estratégicas. Dessa forma, em vez de apenas reagir às mudanças, a empresa se antecipa e transforma o novo cenário tributário em um impulso para sua evolução. Com o suporte da Montezzi Contabilidade, a transição torna-se segura e capaz de impulsionar resultados.
Conclusão
A PL 1087/2025 trará um novo formato de tributação para empresas e profissionais liberais, exigindo preparo, análise e planejamento estratégico. Quem se adiantar e adaptar sua contabilidade terá vantagem competitiva e pagará menos impostos dentro da legalidade.
A Montezzi Contabilidade está pronta para auxiliar empresários e autônomos a compreenderem o impacto da nova lei e estruturarem seu negócio da maneira mais vantajosa possível. Com acompanhamento técnico e visão estratégica, é possível transformar a mudança tributária em oportunidade de crescimento.










